🧁Skips🧁 #53: Quem Somos Nós (Parte II)

Desde que eu descobri que Tenho Borderline eu fiquei tão feliz! Sim, Feliz... durante toda a minha vida eu me senti um estranho no ninho. Sempre quis saber o que havia de errado comigo, pois eu sabia que algo não estava certo. Eu sabia que não era normal sentir da forma como eu sentia as coisas. Algo ruim  que normalmente alguém deixaria de sentir em horas... eu sentia durante dias na mesma intensidade. Isso também vale para as coisas boas, porém era mais frequente com as ruins. Além disse, sempre fui confuso em relação a minha sexualidade e sentimentos no geral... demorei bastante para me descobrir. Sentir demais não é Bom! Durante muito tempo eu tentei descobrir o que havia de errado, até que há mais ou menos 2 anos recebi meu diagnóstico e comecei a receber um tratamento mais adequado... e não apenas aquele velho tratamento convencional para depressão, foi algo mais direcionado. É tão complexo explicar o que é Ter TPB... sinto que eu poderia escrever 10, 100, 1000 blogs sobre o assunto e eu nunca iria conseguir explicar a profundidade desse assunto. Uma analogia que eu gosto de usar para explicar sobre o assunto é a de que o Border age como uma criança no corpo de um adulto... possuí pouco ou nenhum controlo sobre os seus impulsos e acaba agindo sem pensar. Em parte isso é em decorrência da constante desordem emocional. A título de curiosidade, esse transtorno é mais comum em mulheres, 3 à cada 4 portadores são do sexo feminino. E esse transtorno tanto pode ser algo de caráter genético como pode ser desenvolvido por traumas... mais comumente na infância e ocasionado por algum tipo de abandono... 

Bom, agora que já falei um pouco mais sobre o Borderline, Vamos para as Idols 2D: 

Ranko Kanzaki 

Ranko Possuí alguns traços de personalidade que eu posso dizer ter deixado para trás, mas nem por isso os negligêncio, pois querendo ou não eles fizeram/fazem parte da minha história e de quem eu sou. Ela esconde sua timidez e insegurança por traz de uma personalidade excêntrica e marcante, seu jeito chuunibyou faz com que os outros não a compreendam bem. Tudo isso esteve presente na minha adolescência, junto com a síndrome da oitava série da Ranko. 

Syoko Hoshi 

Syoko é uma garota introvertida e com pouca habilidade de comunicação. Durante a minha infância e parte da adolescência eu fui bastante introvertido e sempre tive dificuldade de me comunicar. Hoje em dia, minha situação está melhor... porém ainda enfrento esse problema as vezes.

Bom pessoal, por hoje é só. Talvez em algum outro momento eu volte para continuar esse série de blogs, mas por enquanto estou satisfeito com tudo que falei. Espero estar de volta em breve. Até mais