Aaaaaa tô eu aqui outra vez ... Só que diferente de ontem, hoje sou um eu diferente. Um eu esclarecido que entende que não entende nada sobre si mesmo. Então, nessa vibe de não saber nada sobre nada ... Escrevi uma poesia. Ainda não tem um nome, mas espero que gostem!
Me encaro no espelho, me vejo,
Mas não vejo os segredos que se escondem
Por trás dos meus olhos.
Apenas o medo de não ver meu eu
E de nunca poder conhece-lo.
Um eterno ciclo de desespero ...
Sufocado por uma cruel esperança.
Me sinto como se estivesse preso
Num quarto vazio cheio de anseios de infância.
Me sinto um vazio de mil sentimentos,
Todos ao mesmo tempo querendo um lugar...
Minha eterna luta contra o tempo,
Esperando os ponteiros de um relógio que não irão girar.
Em um só me faço uma multidão,
Nessa infame dança da solidão.
Meus vários "Eus" que nunca conheci...
Ao rapaz que roubou meu coração
Sem saber da tormenta de confusão.
Como eu poderia saber que acabaria
Tornando a benção do amor em maldição?
Aos amigos que enterrei
Nesse solo amargo em que pisei.
Por todas as vezes que por puro medo,
Não consegui admitir que eu errei.
Eu sei que dói, e sempre dói,
Mesmo quando parece não doer.
Algo que está impregnado,
As vezes nem eu mesmo consigo me entender.
Eu sinto tanto, eu sinto muito por cada palavra já dita ...
Pois eu sempre me esquecia
De que confiar na minha mente
Se tornara uma causa perdida.
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